
Fomos com os alunos do Mestrado em Inovação em Artes Culinárias, da ESHTE, até Colares. Na Aldeia de Fontanelas, em 23 hectares de terrenos de areia, cresce a vinha de uma das regiões demarcadas mais antigas do país.
Esta região estende-se numa faixa de terrenos de areia junto ao mar. O calor da areia equilibra o ar frio oriundo da Serra de Sintra. O vento obriga a cuidados extras, nas vinhas, e por isso elas mantêm-se baixas e são pontuadas pela presença de macieiras que servem de abrigo. A brisa do norte chama a humidade do mar e os vinhos acabam por não atingir uma maturação forte. As castas autóctones são a malvasia (branco) e a ramisco (tinto).
A atração deste visita foi uma cepa com 140 anos e de um só pé que tem, certamente, muitas histórias para contar. Um monumento vivo e um exemplar único. Esta é uma vinha 100% europeia. Nunca necessitou da enxertia americana, já que a filoxera não atacou esta zona, devido ás condições climatéricas e ao solo em que esta se desenvolve.
De regresso à Adega, fundada em 1931, e com 700 mil litros de vinho em madeiras exóticas (Brasil), os alunos degustaram o nectar da região já com o pensamento nos trabalhos práticos a desenvolver futuramente.
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