Realizou-se a segunda visita técnica/de campo com alunos do Mestrado em Inovação em Artes Culinárias, da ESHTE. Desta vez, na continuação da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares, fomos explorar a capital do Arinto, terra de pessoas da agricultura que têm muito orgulho nas suas raízes. Bucelas era o destino, o Museu do Vinho e da Vinha a surpresa e o Arinto a revelação.
As características especiais deste vinho branco são reconhecidas há séculos. William Shakespeare chamou-o de “charneco” (vinho doce proveniente de Portugal) em seus escritos e partir do século XIX tornou-se famoso na corte inglesa graças ao General Wellington que o levou para lá.
O Arinto é produzido na região demarcada de Bucelas desde 1911. O terreno, o clima e a casta fazem com que o vinho branco desta região atinja o seu esplendor e singularidade específica. É um vinho seco, leve e quando envelhecido recebe um tom amarelo-dourado.
Depois de uma visita guiada ao museu, que proporcionou aos alunos o conhecimento das principais fases de trabalho da vinha e dos meios tradicionais de produção do vinho, o grupo teve oportunidade de degustar os vinhos da terra do Arinto e produtos endógenos da região de Loures. Esta é uma terra com grande potencial em termos de oferta gastronómica.
O objetivo destas visitas técnicas, em parceria com Cascais Food Lab, é dar a conhecer o nosso património gastronómico aos alunos do mestrado que, no final, irão realizar trabalhos práticos inspirados nos nossos produtos, paisagens e recursos.
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