Numa conversa de ‘improviso’, Paulo Barata falou-nos com muita emoção dos dois eventos que nasceram num tempo em que tudo se reinventou e num tempo onde sobreviver é uma necessidade urgente.
Criador do projeto “Arrebita Portugal” - Gastronomia Local Sustentável (vencedor do Grande Prémio da Academia Portuguesa de Gastronomia 2020), fotógrafo de formação, cofundador do “Sangue na Guelra” e da Agência de Comunicação Amuse Bouche, onde atualmente é Curador/Criativo e Diretor Executivo, Paulo Barata confessou-nos neste direto que a Pandemia tem sido uma ‘aprendizagem incrível’.
Com o primeiro grande evento, em tempos de crise global, “The power of food”, conseguiram alcançar o mundo inteiro a partir de Portugal. Pessoas de vários cantos do globo falaram sobre gastronomia sem saírem do conforto de suas casas, sem contribuírem para a poluição do planeta.
O festival gastronómico “Arrebita Portugal” nasceu numa noite de pura chuva de ideias e inspirado num festival em Itália, o qual Paulo visitara. Com o intuito de estimular a economia e de valorizar a gastronomia local, estreou-se em Portimão, em plena pandemia, depois do primeiro desconfinamento. Segundo o mentor do projeto ‘a cidade pulsou de energia’. Seguiu-se o “Arrebita Idanha” que envolveu uma logística incrível dado o local onde aconteceu o evento, o Parque Icnológico de Penha Garcia.
Cada festival tem na sua essência a especificidade da cidade que o acolhe e o que Paulo pede aos chefs participantes é que confecionem comida simples, comida de rua apetitosa e que seja acessível às pessoas. O “Arrebita Portugal” sensibiliza para a utilização de novos produtos, mais sustentáveis, mostrando coisas novas e deliciosas.
A verdade é que para estes eventos também foram chamados a participar, padeiros, pasteleiros, pequenos produtores. Estes momentos são para o público, mas numa última análise, também são para os participantes. Fecharam-se negócios entre chefs e pequenos produtores.
Se quiser assistir à conversa pode aceda aqui.
Mais notícias
